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O sonho caminhoneiro

  • Foto do escritor: sitebulhufas
    sitebulhufas
  • 27 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Por Pedro Trajano


Entre as grandes economias mundiais, o Brasil é o país que mais depende da malha rodoviária. 75% da produção no país é escoada pelas rodovias, segundo dados da pesquisa Custos Logísticos no Brasil, da Fundação Dom Cabral. Basta lembrar a greve dos caminhoneiros em 2018 para perceber que essa profissão é capaz de parar o Brasil. Dados da Confederação do Transporte mostram que a idade média desses profissionais é de 44,8 anos. Mas se por um lado essa profissão tem tanta importância, por outro como está a nova safra desses profissionais?



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O mineiro Henrique Mariano de Freitas, de 15 anos, vive pensando em caminhões. O seu primeiro contato com a futura profissão dos sonhos foi com tios e um primo mais velho, todos caminhoneiros. Desde pequeno, o garoto se intera desse universo: “Assisto vídeos, vejo fotos, digo que um dia será eu com os meus amigos de rodagem e com os meus familiares”.

Para Henrique a paixão pela vida nas estradas é tão grande que fica difícil até explicar em palavras o que o encanta na profissão: “Gosto muito de caminhão, uma paixão que não tem preço, poder sentir o volante em minhas mãos e saber que é real…” afirma o jovem.




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Quem também promete um futuro promissor na profissão é Erica Ferraz da cidade de Passa Sete, Rio Grande do Sul. Com apenas 12 anos, ela já sabe o que quer fazer pelo resto da vida: “Quando crescer quero ser caminhoneira, quero dirigir bastante meu caminhão, quero conhecer lugar novo, quero trabalhar bastante e quero ter meu caminhão”.

Érica tem um tio caminhoneiro, mas segundo ela, seu primeiro contato com esse mundo foi quando estava em uma oficina e um motorista chegou com entregas, ela pediu para olhar o caminhão e pronto! A garota se apaixonou: “Sentei no banco, encostei na direção e foi aí que comecei a gostar bem mais de caminhão”, conta Érica.

Desde então, ela assiste frequentemente a vídeos no youtube sobre caminhões e afirma que por onde anda, se ver um caminhão, pede aos donos para olhar por dentro e se der até andar com eles.

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É geralmente na família que os jovens têm contato com o mundo dos caminhões. Foi assim também com paranaense Eduardo Henrique de 18 anos que tem na família um tio que possui caminhão. Ele é fascinado por esse universo e quando tenta explicar em palavras os motivos pelos quais se interessa por esse meio é até difícil: “Não tenho nem o que falar, sempre me encantei, isso me encanta”. Eduardo de certa forma já conhece as estradas, anda comumente de caminhão com seu tio e alguns conhecidos.

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